SOBRE OS PALESTRANTES E SEUS TEMAS
CYANA LEAHY-DIOS Professora Universitária (UFF/UGF), Graduada e Licenciada em Letras (UFF) e Música (UFRJ) , PhD em Educação Literária/London University Institute of Education , Mestre em Educação (UFF), Autora bilíngue de 18 obras acadêmicas e literárias publicadas Tradutora de obras literárias e acadêmicas internacionais, Coordenadora da Sala de Leituras & C.L. Edições Resenhista da European Legacy, Parecerista das Fundações Carlos Chagas e Ford
Pesquisadora doutoral em Literatura Brasileira (USP)
Tema: A Humana Arte da Palavra
"O pingo, bagual novo, se para arpista com o rebuliço, instigando o ginete para uma escaramuça. Espantado, fogoso,cabeça erguida, trocando orelha, olhando longe, era um urco de grande o pangaré do Nilo." A abertura de ‘Guri’ inicia nossa caminhada por vieses culturais,linguísticos e psicoliterários da humana arte da palavra, com profunda simplicidade. Seu autor afirmou: 'Gosto das palavras que comunicam calor de vida, que nos estimulam a folhear o livro que amanhece todos os dias'. Passear pelo ‘humanismo psicanalítico’ de Cyro Martins é puro deleite. Vamos a ele.
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LÉA MASINA
Doutora em Literatura Comparada e crítica literária.
Atualmente, trabalha com escritores em seminários de criação literária e
leituras críticas. Tem diversos livros e artigos publicados. É Bacharel em
Ciências Jurídicas.
Tema: Literatura e Medicina, Diálogos, Aproximações
A partir da participação subjetiva do autor e do leitor na ressemantização do
texto, conceituar a literatura enquanto "espaço de liberdade" aproximando-a
da medicina pelas vertentes da catarse, da sublimação, da criatividade, da
situação-limite e do amparo ao outro. Acentuar o caráter generoso e
artístico da literatura que, assim como a medicina, lida com a vida e a
morte, com o sofrimento e as demais circunstâncias que peculiarizam a
condição humana.
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ROGÉRIO GASTAL XAVIER
Médico pneumologista, doutor em Clínica Médica pela UFRGS, membro da Academia Sul Brasileira de Letras, publicou o livro de poemas Maria dos Mares Lunares (Literalis, 2008)
Tema: A ostentação da meia-ciência e o humanismo médico
O exercício do profissional da saúde confronta-se com um universo de situações humanas nem sempre legíveis instantaneamente. Os conhecimentos técnico-científicos restritos nem sempre correspondem às demandas das interações§Ãµes interpessoais e culturais. A exposição às artes permite desmascarar a pseudo-ciência, a pseudo-medicina e a pseudo-moral em benefício do humanismo médico.
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BETINA MARIANTE CARDOSO
Médica Psiquiatra Coordenadora do setor de Humanismo Médico do CELPCYRO, Médica Psiquiatra, Mestre em Psiquiatria pela UFRGS, com Estágio de Aperfeiçoamento no Serviço de Psiquiatria da Universidade de Pisa(Itália), tradutora. Pesquisadora em Humanidades Médicas e Diretora da Casa Editorial Luminara.
Tema: Humanidades Médicas: limites e perspectivas no Terceiro Milênio
Consistindo a própria sexualidade em expressão fundamental do Humano, da essência biológica à manifestação cultural através dos tempos, podemos explorar a compreensão a seu respeito nas mais variadas formas. Assim, como profissionais de saúde, estaremos mais capacitados a compreender o indivíduo que nos procura, objetivo final da aplicação das Humanidades e das competências culturais em Medicina.
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MARIA HELENA MARTINS
Doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada (USP). Mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS, onde lecionou, bem como na USP/FFLCH.. Criou o Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro Martins (Porto Alegre), do qual é Diretora-Presidente. Principais livros publicados: Agonia do Heroísmo, O que é Leitura,Crônica de uma Utopia- Leitura e Literatura em Trânsito, Fronteiras Culturais( Brasil- Uruguai – Argentina).
Tema: Humanismo Médico no CELPCYRO
O Humanismo Médico que propomos no CELPCYRO segue o rumo do traçado por Cyro Martins, que ele vivenciou e pelo qual se empenhou. Esse Humanismo nada tem de livresco ou de aspirações neo-clássicas. É um Humanismo visionário, porque se projeta para o futuro; é terra a terra, porque tem em mira o homem comum e vê a condição humana em suas misérias e grandezas. É comprometido com o próximo, como ele mesmo disse: “sem nenhum messianismo, dentro das regras da ciência e da arte de curar. Ciência e arte, essas, em perpétuo devir”.
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