Psicanálise e criação artística | | Imprimir | |
Juarez Guedes Cruz O texto inicia lembrando o que Cyro Martins, em ‘Na curva do arco-íris’, diz sobre a criação de um personagem:
A partir daí, são feitos alguns comentários a respeito da importância, durante o processo de criação, de livrar-se das amarras do lógico e do policiamento da censura, numa postura que lembra a situação mental do sonhador e fornece a premissa que fundamenta o restante do texto: em alguma região da mente estamos sempre sonhando. Essa atividade mental ininterrupta só não é constantemente percebida porque nossa atenção está, na maior parte do tempo, absorvida pelo que é mais útil, rápido ou eficiente na tarefa de adaptação ao mundo externo. Mais adiante é salientado o quanto, na história da humanidade, os artistas se constituíram nos guardiães do sonho. De maneira intuitiva, utilizaram e resgataram essa função da mente, geradora de significados, metáforas e imagens. Na ponte entre criação artística e psicanálise lembra-se o quanto Freud mostrou-nos que, no conflito entre valorização dos sentimentos e mera adaptação às exigências do meio, contamos com os artista como aliados e em como A arte proporciona
O texto é encerrado com algumas considerações sobre o conto autobiográfico de Cyro, ‘O vórtice mágico’, que é utilizado como ilustração privilegiada do foi exposto, no artigo, a respeito das relações entre Psicanálise e criação artística. |